O dia 27 de janeiro de 1945 marcou a história com a libertação de milhares de prisioneiros do campo de extermínio de Auschwitz, um dos principais cenários do genocídio de judeus pelo regime nazista
Motivado pelo ódio, o ser humano é capaz do impensável. Guerras, genocídios, extermínio. Foi o sentimento de vingança, filha legítima do ódio, que levou o mundo à Segunda Guerra Mundial, quando Adolph Hitler decidiu personalizar em si o desejo alemão de recuperar o poder depois do Tratado de Versalhes. E foi o ódio aos judeus que levou o mesmo Hitler a empreender uma “solução final”, para exterminar os judeus da Alemanha Nazista.
Os horrores do Holocausto nós infelizmente já conhecemos. Seis milhões de mortos nos campos de concentração, a maioria judeus. O maior desses campos, Auschwitz, foi invadido e desmontado pelo exército soviético em 27 de janeiro de 1945, data que ficou conhecida como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Neste 27 de janeiro de 2024, folheamos mais uma vez as páginas da história, onde os ecos dessa tragédia ainda são ouvidos. Seis milhões de mortos no Holocausto. Seis milhões de pessoas, seis milhões de vidas interrompidas, seis milhões de razões para jamais nos esquecermos.
Hoje, ao lembrar o marco que nos remete à memória das vítimas, devemos não apenas homenagear os mortos, mas refletir sobre as lições que o passado precisa nos ensinar. Mas nosso olhar sobre o passado não pode ser ingênuo. Enquanto lembramos os horrores do Holocausto, é necessário enxergar uma inquietante realidade: o antissemitismo persiste.
Hoje, diante da ameaça deste fantasma maldito, é crucial reconhecer os sinais preocupantes do ódio que ainda se faz presente em diversas partes do mundo. É preciso estar atento e forte.
É imperativo assumir o compromisso de combater as manifestações de ódio. Em memória das vítimas do Holocausto, é urgente que cada um de nós se levante contra a ameaça latente do antissemitismo e de toda e qualquer forma de preconceito e discurso de ódio. Por mim, por você, pelos que se foram e principalmente pelos que virão.
Crédito: Metro1