O auxílio emergencial, programa do governo federal que atende famílias mais vulneráveis durante a pandemia, deixou de amparar 2 milhões de pessoas entre abril e junho deste ano. O número de beneficiários caiu de 39,1 milhões para 37,1 milhões. A informação é da Folha de S. Paulo.
O Ministério da Cidadania argumenta que o corte aconteceu durante uma revisão feita pela pasta para identificar aqueles que já não se encaixavam nos critérios do programa, além de bloqueios de beneficiários por indícios de pagamentos indevidos, como recomenda a CGU (Controladoria-Geral da União).
Só em junho, foram excluídos ou bloqueados do sistema do ministério 1,1 milhão benefícios. Desse total, 660.744 bloqueios foram em decorrência de indícios de irregularidades e 497.092 cancelamentos em função da revisão mensal.
Com o pente fino feito na cobertura do auxílio, o gasto do governo com os pagamentos, ainda de acordo com a Folha, caiu de R$ 8,9 bilhões, em abril, para R$ 8,85 bilhões, em maio, e terminou em R$ 8,5 bilhões em junho.
Crédito: BNews