Em meio a uma segunda onda do coronavírus, o governador Rui Costa afirmou que todas as festas devem ser coibidas, mesmo as particulares, e quem realizar eventos com aglomerações será responsabilizado criminalmente. A ordem é para que a Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado da Bahia (SSP-BA) monitore, nas redes sociais e nas ruas, propostas e convites para aglomerar.
“Instruí a Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado da Bahia (SSP-BA) a abrir processos criminais, na medida em que os responsáveis por essas aglomerações sejam identificados, não importando se são pousadas, boates ou até mesmo um cidadão com o som do carro alto ligado”, pontuou o governador em nota enviada à imprensa.
Durante entrevista ao Bahia Meio Dia, da TV Bahia, nesta terça-feira (8), onde também explicou sobre o monitoramento dos convites para aglomerar, Rui disse que a Polícia Militar não vai permitir aglomerações. O posicionamento mais duro é explicado pela necessidade de salvar vidas. “Não será permitida em nenhuma data, nem mesmo no réveillon, organização de festa ou venda de festa”, afirmou no programa.
Rui ainda fez um apelo aos jovens, que têm se exposto cada vez mais aos riscos de contrair o vírus. Apesar dos mais novos correm um risco menor de ter complicações por causa do coronavírus, o governador ressalta que essas pessoas podem acabar contaminando familiares que integram o grupo de risco.
“Me preocupa a rapidez da contaminação dessa vez, ela já está nos 417 municípios da bahia, e da outra vez não foi assim. Me preocupa principalmente os jovens, que se consideram mais fortes, e têm baixado a guarda. Nosso apelo especial aos jovens, por mais que você se sinta super homem, tem alguém na sua casa que não é superhomem”, disse Rui Costa.
“Me preocupa a rapidez da contaminação dessa vez, ela já está nos 417 municípios da bahia, e da outra vez não foi assim. Me preocupa principalmente os jovens, que se consideram mais fortes, e têm baixado a guarda. Nosso apelo especial aos jovens, por mais que você se sinta super homem, tem alguém na sua casa que não é superhomem”, disse Rui Costa.
Em nota, o Governo do Estado relata que o ministro confirmou, na reunião, que o Brasil fará a aquisição das vacinas, à medida que elas forem aprovadas e registradas pela Anvisa. “Nosso principal pleito é que esse registro seja feito com celeridade, assim que os laboratórios solicitarem, já que o Brasil, assim como outras nações, deve utilizar mais de uma vacina para imunizar a população. A Pfizer, por exemplo, acenou com a disponibilização de 70 milhões de doses para o Brasil, em um primeiro momento, sendo que cada indivíduo precisa de duas doses, e essa quantidade não cobre todos os brasileiros”, explicou o governador.
Antes da reunião, em entrevista ao Bahia Meio Dia, Rui disse que, segundo o relato de Pazuello, na melhor das hipóteses a aprovação de uma vacina pela Anvisa seria no final de fevereiro. O governador ainda afirmou acreditar que a aprovação do imunizante na Comunidade Européia e nos Estados Unidos pode dar mais celeridade para a agência regulatória brasileira.
Ainda de acordo com as falas do governador durante a entrevista, o ministro da saúde teria apontado que nenhuma das fabricantes de vacinas entregou todos os materiais e documentos necessários para a aprovação.